terça-feira, 28 de outubro de 2008

Introdução


Então aí vai, o começo da introdução pra voces:

"Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande idéia.
Este planeta tem - ou melhor, tinha - o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes.
E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo subir nas árvores tinha sido uma péssima idéia, e que ninguém jamais deveria ter saído do mar.
E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma.
Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a idéia perdeu-se para todo o sempre.
Esta não é a história dessa garota.
É a história daquela catástrofe terrível e idiota, e de algumas de suas consequências.
É também a história de um livro, chamado O Guia do Mochileiro Das Galáxias - um livro que nao é da Terra, jamais foi publicado na Terra e, até o dia em que ocorreu a terrível catástrofe, nenhum terráqueo jamais o tinha visto ou sequer ouvido falar dele."

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Para Ler



Então falando em livros (quem estava falando em livros?), um que vocês COM CERTEZA devem ler é O GUIA DO MOCHILEIRO DAS GALÁXIAS. Eu vivo falando dele, fazendo propaganda no fotolog, porque eu simplesmente fico obcecada pela forma como o mestre Douglas Adams narra um cenário e situações que a mente de muitas pessoas simplesmente ignora ou duvida da existência. Ele põe as situações mais simples do cotidiano, num contexto totalmente único, de uma forma exclusivamente irônica nos fazendo questionar se aquilo poderia algum dia ser real.

Sinceramente é uma leitura e tanto, nao digo isso só porque gosto do livro, e sim porque ele tem uma linguagem fácil e um tema que prende o leitor, a forma como ele é escrita te deixa sempre com uma interrogação na cabeça esperando pra ser desvendada sutilmente na trama da história.

Então, para os interessados vou começar a postar trechinhos desse livro, em ordem. Serão apenas os trechos mais relevantes e intrigantes, mas dará pra ter uma ideia sobre o que se trata e se te desperta o interesse, ou não.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

E SE VOCÊ NÃO É HUMANO?



Primeira parada: geocentrismo.

Durante muito tempo nós, habitantes da terra, acreditamos que o planeta terra fosse o centro do universo. Esta teoria cientifica era chamada de geocentrismo. Baseado nela, Ptolomeu desenvolveu um dos primeiros modelos de sistema solar. Ptolomeu estava equivocado, mas foi ninja. Com a terra no centro do universo, teve que postular e matematizar orbitas de planetas que faziam zigzags, dava piruetas e oscambau. Era o verdadeiro samba do universo doido, mas Ptolomeu insistia que a terra tinha, porque tinha, porque tinha, porque tiiiiinha que ser o centro do universo. Claro, além da puta zona orbitas bêbadas, gritavam também sempre evidencias de que o geocentrismo era um equivoco. Mas nada que um remendo teórico não pudesse esconder. E pra aqueles gritos que não tinham concertos, tinha a fogueira.

Segunda parada: apocalipse geocêntrico.

Foi então que, Nicolau Copérnico, e vai saber porque, resolveu se candidatar a churrasquinho. Vendo aquele sistema planetário de Ptolomeu que mais parecia o circo dos horrores, deu início ao apocalipse geocêntrico. Tudo começou com uma pergunta simples assim: “E se a terra não é o centro do universo? E se coloco o sol no centro do sistema, o que será que acontece?” pensou Copérnico. Pro seu próprio espanto, tudo começou a se encaixar perfeitamente. Todas as contradições do sistema geocêntrico começaram a desaparecer feito a noite quando chega o dia. De repente, os planetas do sistema solar pararam de dar cambalhotas, fazer zigzags e passaram a bailar em elipses ao redor do sol, assim como a terra. Era o apocalipse do geocentrismo. Era um novo universo surgindo, uma nova gênese: o heliocentrico. Tudo por causa de uma pergunta: “E se a terra não é o centro do universo?”

Terceira parada: mudança de centro

O que mudou do geocentrismo pro heliocentrismo? O que mudou de fato? Copérnico mudou a terra de lugar? Mudou o sol? Mudou o universo? Claro que não! Copérnico nós mudou. Mas o que foi que Copérnico mudou em nós? Ou melhor, o que foi que Copérnico mudou em si, e propôs que mudássemos em nós mesmo? O ponto de visão, não é mesmo? Copérnico propôs um novo ponto de vista: o heliocêntrico.

Quarta parada: apocalipse humana

Analogamente, o que é o apocalipse? O que é o fim do mundo humano? Ora, é o fim da ilusão de que o humano (ego) é o centro da nossa existência. Vivemos sob esta ilusão. Colocamos o humano no centro da nossa existência e esquecemos completamente do ser, que é o centro de fato, assim como o sol sempre foi o centro de fato, mesmo durante a ditadura do geocentrismo. Eis porque nada se encaixa. Eis porque quanto mais buscamos resolver o sofrimento, mais ele dá cambalhotas e faz zigzag.

Quinta parada: o apocalipse já é!

Por que você acha que está lendo este texto? O apocalipse já está acontecendo dentro da consciência de cada ser humano que ouve a trombeta: “e se eu não sou humano?” E esta pergunta não está presente pra destruir a humanidade, mas apenas pra colocá-la no seu devido lugar. Está nos apontando, como um Nicolau Copérnico, para o fato de que é a humanidade que roda ao redor do ser e não o ser que roda ao redor da humanidade. Eis o apocalipse que você está vivendo aqui e agora. Eis a gênese da espiritualidade (ser) que está surgido em todos nós. É uma revolução sem armas, sem inimigos, sem nenhuma mudança ideológica, apenas de centro.

Assim: não espere pelo apocalipse, aceite-o. Aceite-se-ser.



E SE VOCÊ NÃO É HUMANO?
Marcelo Ferrari

FONTE - Conteúdo postado na Íntegra

E pra quem nao manja o apocalipse

domingo, 5 de outubro de 2008

1 Por Amor 2 Por Dinheiro?????????


Resolvi postar!
Nao perguntem io porque. Eu senti uma inspiração repentina quando comecei a ouvir "Racionais - 1 Por Amor 2 Por Dinheiro", entao resolvi escrever sobre isso.


Voces acham realmente que essa é a ordem em que as coisas realmente ficam?
Digo, o amor antes do dinheiro?
Teoricamente pode até ser que sim, mas na pratica o que a gente vê é bem diferente.
Todo mundo poe o dinheiro na frente de tudo!
Tá, tudo bem, nao é TODO MUNDO, mas porra, existem pouquissimas pessoas que sabem que o que enriquece de VERDADE nao é o dinheiro; que a verdadeira riqueza nao é ter uma conta no banco cheia de zeros.
Isso é muito triste, porque, quando as pessoas percebem isso, ja é tarde de mais pra fazer algo. Isso quando percebem!
Mas, com certeza vai ter um que vai ler isso e vai pensar, "EU NAO, eu ponho o amor antes do dinheiro." Por um período, é claro, o amor queima intensamente e fica antes de tudo, mas o amor nao é a toda prova; o dinheiro e a riqueza são tentadoras. E nao é a toa que muitos homens e mulheres ao longo da História ja morreram por eles. Além de cobiçados, eles sao atordoantes, cegam quem os têm. Creio eu que seja por isso que muitas pessoas quando tem o poder nas maos agem como lunáticos, desprezando e até mesmo humilhando pessoas que ja foram seus semelhantes. Digo, continuam sendo seus semelhantes, mas o poder os faz ve-los como inferiores.
Mas as coisas materiais sao efêmeras, e quando elas se dissipam bem diante de seus olhos, e a cegueira see vai, voc se vê sozinho, porque todos que um dia se importaram com voce, preferiram quem se importasse com elas também, a quem se importasse mais com suas riquezas e poder.
A riqueza mateiral pode reluzir mas ela nao te faz bem como a riqueza espiritual, a riqueza de uma amizade verdadeira, ou a riqueza de um amor VERDADEIRO, seja ele por si mesmo, por uma planta ou um animal, ou quem sabe até mesmo por uma pessoa. Mas esse sim, acalenta e dá paz de espírito.

Ah nao sei porque pensei nisso, vai ver é que as pessoas andam preferindo suas riquezas materiais a mim, mas só posso lamentar por elas, eu nao sou cheia da grana, mas sou rica em outras coisas.
(:

Um beijos pra quem lê.
(alguem le? ¬¬ haushaushuasha duvido muito)

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Onde voce vai chegar assim?

"Quem nos dias de hoje nunca se perguntou: A que ponto nós chegamos?"
A pergunta correta seria: A que ponto nós ainda vamos chegar?
Ou a que ponto nos ainda PODEMOS chegar?
O nosso planeta está acabando, e somos nós que estamos acabando com ele.
E enquanto isso voce fica ai preocupado em comprar uma roupa ou ganhar um prêmio.